Sonhei com aquele vinho barato recendendo em teu hálito ao falar meu nome
Dançamos sem toque em cada gole ou no teu cigarro a me tragar
Beijei-te por outra boca
Vil, vulgar, a imagem que te atrai
Um farrapo com o qual querias te enxugar
Dançamos a cada gole
Amamos em cada máscara
Em cada rosto cálido que havia por lá
E acordamos na ressaca da realidade
Duas mesas:
Tu lá, eu cá
Nenhum comentário:
Postar um comentário