No quarto os arroubos de um amor ficaram
Marcas no lençol, tão periciais
delatam-te as coxas sobre a cama
Rastejando os joelhos com impiedade
Os cacos no chão denunciam-te a torpeza,
O furor de roubar o berço só para ti,
Jogando para fora tudo o que não fosse nós
O vermelho úmido no piso me faz lembrar teus lábios
macios e desejosos
Aquela flor quente latejando de prazer
E tudo mais que por aqui há,
Lembra loucura, convulsão, suor
Calor, gemidos, desejos
Até o fenecer dos corpos no espelho
Belo poema. És uma garota encantadora
ResponderExcluiradorei o seu blog! estou seguindo!
ResponderExcluirconheça o meu tbm:
http://criativatransgressao.blogspot.com.br/
bjo
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ResponderExcluirquer dizer que se passar o CSI ai, nesse quarto...
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