É um ópio o sangue que bebo
Meu próprio sangue em desapego
Sumo em meio a dor que já é dormência
Sumo sempre, fico em aparência
Quem aqui me vê não vê nada
Me vela a vela no caixão que se acaba
Meu próprio corpo!
Como vampiro, tomo minhas forças, tomo minha dor
E aonde mais possa adormecer na escuridão
Desde que me haja cor
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