Tremem as garrafas após o primeiro gole
Dança a visão dos embriagados ao tilintar dos vidros
Amém! Amém ao pecado de viver
Amém! Amém à dor que nos fez beber
Recendem os aromas de suor no ar
Respiro o doce odor do mofo d’um bar
Entre as pernas de uma rapariga de cabaré
Estranho e sem cor, o céu não tem cheiro
Sic! Grita e soluça Barnabé
Geme a noite sobre sua perna
Escura, ela cavalga diante dos ébrios
Tremem os vidros na vibração do vinho
Torturada, minha cabeça gira
Tudo é dança, tudo é dança
Tudo dança
Dormirdes vós, alcoólatras, que já acabou o vinho!
Dormirdes e acordeis amanhã para tecer
Que texto intenso!
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