quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Unívoco

Manhãs não há mais que me prendam,
Açoites enferrujados em meu Eu
Saio a correr em meu corpo
Com dedos de ateu

Sem medo da morte, do pecado, do castigo
Gozo diante de Deus
Faço palavras que não existem
Para outros ateus

Não espere em meu corpo- este humilde papel
- uma palavra divina
Gozo, me entrego,
Bebo adrenalina

Venha!
Não faz mais sentido
Seja com ele, seja comigo
Não há mais manhãs
Mas há Amanhãs
Ele escreve,
Você lê,
Eu pratico!

Um comentário:

  1. Nossa, relamente... fiquei sem fôlego e cheio de tesão... são blasfêmias de primeira categoria... quero já essa menina, vem para mim.

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